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Vou contratar o deputado Protógenes Queiroz como assessor pessoal. Ele pode avaliar a comida que eu como para ver se não está envenenada. Pode escolher minhas roupas. Avisar quando eu abuso da cerveja. E até escolher os filmes que eu vejo. Ele sabe o que é melhor para mim.
Definitivamente, nós, brasileiros, não sabemos cuidar de nós mesmos. Somos seres ingênuos. Precisamos de líderes e salvadores da pátria para nos mostrarem o melhor caminho. E ninguém melhor para cuidar da gente do que um político, não é mesmo? Um político é sempre um ótimo exemplo de sabedoria moral.
Há alguns anos, o deputado “Sargento Isidório” fez um discurso veemente contra o exame de próstata. Para ele, a medicina tem “o dever” de encontrar uma solução e evitar a realização desse exame que ofende “um pai de família” como ele. É comovente ver tanta preocupação com a nossa moral. E com nossos rabicós.
Protógenes e pessoas como o Sargento Isidorio são apenas Dom Quixotes da moral e dos bons costumes. Talvez seja melhor que eles percam tempo cuidando desses assuntos que não lhes dizem respeito, como tamanho das saias, letras de músicas e dedos dos médicos.
Afinal, boa parte dos políticos tem se mostrado meio inútil. Talvez eles sejam mais úteis fazendo pequenos serviços pessoais para a população. Cuidar das nossas roupas. Avaliar a sinopse dos filmes do cinema. E orientar médicos a como enfiar o dedo na gente. É um uso mais decente do dinheiro público. Afinal, você quer mesmo que pessoas como o “Sargento Isidorio” cuide de orçamentos federais e de projetos de educação e saúde? Melhor não.
Protógenes, não sei que roupa vestir hoje. Escolhe pra mim?
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Definitivamente, nós, brasileiros, não sabemos cuidar de nós mesmos. Somos seres ingênuos. Precisamos de líderes e salvadores da pátria para nos mostrarem o melhor caminho. E ninguém melhor para cuidar da gente do que um político, não é mesmo? Um político é sempre um ótimo exemplo de sabedoria moral.
Há alguns anos, o deputado “Sargento Isidório” fez um discurso veemente contra o exame de próstata. Para ele, a medicina tem “o dever” de encontrar uma solução e evitar a realização desse exame que ofende “um pai de família” como ele. É comovente ver tanta preocupação com a nossa moral. E com nossos rabicós.
Protógenes e pessoas como o Sargento Isidorio são apenas Dom Quixotes da moral e dos bons costumes. Talvez seja melhor que eles percam tempo cuidando desses assuntos que não lhes dizem respeito, como tamanho das saias, letras de músicas e dedos dos médicos.
Afinal, boa parte dos políticos tem se mostrado meio inútil. Talvez eles sejam mais úteis fazendo pequenos serviços pessoais para a população. Cuidar das nossas roupas. Avaliar a sinopse dos filmes do cinema. E orientar médicos a como enfiar o dedo na gente. É um uso mais decente do dinheiro público. Afinal, você quer mesmo que pessoas como o “Sargento Isidorio” cuide de orçamentos federais e de projetos de educação e saúde? Melhor não.
Protógenes, não sei que roupa vestir hoje. Escolhe pra mim?